As fortes chuvas que atingiram o estado de Minas Gerais neste domingo, dia 9, fizeram com que a cidade de Nova Era, a 140 km de Belo Horizonte, fosse inundada pelas águas do rio Piracicaba.
Em virtude das fortes correntes de água, uma ponte não resistiu e acabou se rompendo. As autoridades locais informaram que o rio continua cheio e que ainda persiste o risco de inundações e deslizamentos de terra.
A prefeitura de Nova Era divulgou um comunicado onde apela à população que continue evacuada de suas residências e que, se necessário for, procurem a Defesa Civil do município ou a casa de familiares ou conhecidos para se colocarem em segurança.
Rio inunda cidade de Nova Era (MG)
Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, desde outubro que foram contabilizados 138 municípios em situação de emergência em virtude das fortes chuvas que atingem o estado.
Na tarde do domingo, a Defesa Civil divulgou um balanço onde foram confirmados seis mortos, 3.374 desabrigados e 13.723 desalojados.
No sábado, uma pequena estrutura ligada a uma barragem em Nova Lima, na região de Belo Horizonte, transbordou, o que levou que fosse cogitado o rompimento da barragem da mina de Pau Branco, uma situação que acabou não se confirmando.
No mesmo dia, uma tragédia se abateu sobre turistas que navegavam no Lago de Furnas, em Capitólio, quando um paredão de rochas de um cânion desabou sobre várias lanchas, deixando um saldo de 10 pessoas mortas.
Os bombeiros locais confirmaram que todas as vítimas mortais do desabamento do paredão ocupavam uma lancha chamada Jesus, onde se encontrava um grupo de nove amigos.
Segundo fonte do IML, Instituto Médico Legal, os médicos legistas têm encontrado dificuldade em identificar os corpos, por causa do estado em que ficaram, totalmente mutilados, sendo que foi necessário coletar material genético para o seu reconhecimento.
Segundo a mesma fonte, o aposentado Júlio Borges Antunes, 68, morador da cidade de São João da Barra, foi o primeiro corpo identificado e liberado pelo IML.