Já foram confirmados 80 casos da varíola do macaco em cerca de 12 países e o número de pessoas contaminadas continua aumentando, o que deixa as autoridades mundiais em alerta.
Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, há 50 outros casos em investigação e a situação pode piorar nos próximos dias.
A doença ainda é pouco conhecida da comunidade médica e anteriormente ela estava restrita às regiões mais isoladas da África Ocidental e Central, mas está se espalhando por outros continentes.
Espanha, Alemanha, Canadá, França, Portugal e Estados Unidos são alguns dos países onde o vírus já chegou.
Até o momento, não foram registrados casos da varíola do macaco no Brasil, porém, um cidadão brasileiro de 26 anos foi diagnosticado com a doença na Alemanha.
Ele pegou o vírus depois de ter passado por Espanha e Portugal.
Como é transmitida a varíola dos macacos
A transmissão do vírus acontece no contato pessoal com uma pessoa infectada. Ele pode ser transmitido através de alguma lesão na pele, mas também pode infectar através do sistema respiratório, boca ou olhos.
Basta ficar próximo de alguém contaminado quando esse espirra ou tosse ou encostar em roupas infectadas para ser contaminado.
O vírus também se propaga através da relação sexual, já que existe uma grande proximidade entre as pessoas nesse momento.
O vírus pode ser transmitido aos humanos através de macacos, ratos e até esquilos infectados .
Na maioria dos casos, a vacina da varíola vem conseguindo prevenir a doença, mas quem tiver algum sintoma deve procurar um médico imediatamente.
Febre, dor de cabeça, dor nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, calafrio e cansaço extremo são os principais sintomas da varíola dos macacos.
Na sequência, surge coceira dolorida, que geralmente inicia no rosto e depois se espalha pelo corpo. A pele fica repleta de lesões, e ocorre a formação de casquinhas.
A infecção costuma terminar sozinha entre 2 a 3 semanas.