Já aconteceu com você, em algum momento de sua vida, de ter a impressão que estão chamando pelo seu nome e que, na hora que você resolveu procurar quem estava chamando, não encontrou ninguém?
E essa voz que você escutou, num momento em que estava apenas você, era uma voz familiar?
Quando esse tipo de acontecimento ocorre, o que é bastante comum, a pessoa fica se sentindo como se estivesse vivendo em uma outra realidade paralela por alguns instantes.
Se isso aconteceu com você, não se preocupe, não fique com medo pois você não está sozinho.
Para entender melhor o caso, é preciso ter ciência que existem pessoas que possuem uma maior capacidade psíquica, onde é permitido a essas pessoas escutarem vozes de outros planos.
Esse tipo de de habilidade pessoal se chama “clariaudiência”, onde as vozes que a pessoas escuta não pertencem ao mesmo plano da pessoa, ou seja, essas vozes possuem uma origem paranormal.
O que a ciência diz sobre vozes na cabeça – é normal?
Os cientistas que estudam esse tipo de caso de mediunidade, afirmam que isso não significa nenhum transtorno mental, pois muita gente pensa que está enlouquecendo quando começa a escutar vozes do além.
Foi realizado um estudo no estado norte-americano do Connecticut, onde foram reconhecidos pela ciência pelo menos 25 pessoas que já tinham passado por esse experiência de escutar o próprio nome quando ninguém estava chamando.
O estudo feito pelos cientistas norte-americanos concluiu que esse tipo de ocorrência acontece quando a pessoa passou por algum evento traumático em sua vida.
Sendo assim, não há motivos para sentir medo. Você precisa apenas tentar entender e descobrir o motivo pelo qual está escutando essas vozes.
Seja por um trauma sofrido, seja por um guia espiritual, essas vozes precisam ser entendidas por nos mesmos.
Clariaudiência segundo o Espiritismo
Os espíritas conhecem esse fenômeno também como “audição espiritual” e a pessoa que possui essa capacidade é chamada de “médium audiente”.
O fenômeno da “clariaudiência” é definido n’O livro dos Médiuns, de Allan Kardek, como “uma voz íntima que se faz ouvir no foro interior, outras vezes é uma voz exterior, clara e distinta como a de uma pessoa viva”.
Ou seja, os médiuns audientes podem entrar em conversação com os espíritos. Segundo o livro de Allan Kardek, o médium audiente escuta com nitidez as vozes dos espíritos, e acredita mesmo que escuta estas vozes através dos seus ouvidos físicos, ou seja, utilizando-se do sentido da audição.
Em realidade, segundo a doutrina kardecista, a clariaudiência no Livro dos Médiuns é descrita como “a audição que se dá pelos ouvidos da alma”.
Por isso é que, quanto mais a pessoa tenta tapar os ouvidos físicos nestas circunstâncias, mais nítida fica a clariaudiência, pois assim as vozes espirituais são mais audíveis nestas condições.
Sendo assim, a pessoa portadora do dom da clariaudiência deve possuir defesas psíquicas que funcionem como filtros, evitando que esse poder fuja do controle