Finalmente, Muda vai abaixar a guarda para Tibério e confiará no peão que sempre demonstrou claramente o seu interesse pela jovem.
Ele, que é responsável por cuidar da fazenda de José Leôncio, falará com todas as letras o que realmente sente pela misteriosa forasteira.
“Eu lhe amo como nunca amei mulher nenhuma em toda minha vida. Ah, nenhuma mulher tinha conseguido me tirar o sono antes, Muda”, revelará Tibério, deixando a jovem sem jeito.
“No meu coração nunca teve espaço pro amor”, responderá ela.
“Um dia ocê acha que pode vir a ter?”, perguntará o peão apaixonado.
Aos pouquinhos Muda começará a ceder às palavras dele e, pela primeira vez na trama global, em muito tempo, Muda ficará visivelmente emocionada.
“Fala, Muda? O que é que ocê tem?”, continuará ele, ao notar que ela está chorando.
“Meu nome não é Muda!”, contará ela. “Rute, Tibério… Esse é meu nome de verdade”.
“Eu quero esquecer”, desabafará Muda.
“Esquecer para sempre quem eu fui, de onde eu vim, porque realmente cheguei até aqui. De tudo que já vivi no passado”.
Relembrando a história da Muda
Quando ainda era pequena, Rute presenciou seu pai sendo assassinado por Gil, que, por sua vez, foi até a casa da família dela para vingar a morte do seu filho.
Com isso, ela cresceu tomada pelo sentimento de fazer vingança contra os Marruás, para que eles pagassem pelo que fizeram à sua família.
Assim que chegou ao Pantanal para concluir sua vingança, ela foi junto de um capataz que assassinou Maria Marruá. Ela, que começou a se passar por muda para não ter que dar explicação, pretendia fazer o mesmo com Juma, porém acabou criando um carinho pela menina-onça.
Mas isso ela vai acabar revelando durante outra conversa com Tibério. Por enquanto, ela aceitará ir morar novamente com ele na fazenda de José Leôncio.