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    Filha de Tadeu Schmidt abandona a faculdade, após sofrer

    pbelezaBy pbelezaNenhum comentário3 Mins Read

    Valentina Schmidt, filha do apresentador Tadeu Schmidt, revelou que decidiu abandonar a faculdade após sofrer episódios de bullying e constrangimentos vindos de professores. A jovem, que se define como uma garota queer, relatou que o ambiente universitário – que, em tese, deveria ser um espaço de acolhimento, pesquisa e pensamento crítico – se tornou insustentável.

    Segundo Valentina, os ataques não vinham apenas de colegas, mas de profissionais que lecionavam na instituição. As falas preconceituosas e o tratamento discriminatório, de acordo com ela, afetaram diretamente sua saúde mental e sua capacidade de permanecer em sala. A constatação de que o preconceito vinha de figuras de autoridade, e não de anônimos em rede social, pesou na decisão de abandonar o curso.

    A estudante afirma que se sentiu diminuída, ridicularizada e patologizada por sua identidade. Ao narrar o processo, pontuou que o que viveu não pode ser confundido com “mera opinião contrária” ou divergência ideológica: trata-se, segundo ela, de violência simbólica e de produção deliberada de humilhação.

    A fala de Valentina expõe um problema estrutural ainda pouco discutido dentro das universidades brasileiras: a presença de LGBTQIA+fobia institucional, sustentada por docentes que deveriam justamente zelar pelo ambiente acadêmico e pela pluralidade. A denúncia, ao ganhar repercussão, amplia o alcance do debate e coloca em evidência a responsabilidade das instituições de ensino sobre seus próprios corpos docentes e sobre políticas de acolhimento e segurança.

    Ao assumir publicamente a própria trajetória, Valentina também se torna referência para jovens que passam por situações semelhantes. Sua decisão de sair não é apresentada como derrota, mas como reação ativa diante de um sistema que ainda falha em proteger estudantes queer. A recusa em permanecer calada, e em naturalizar a violência sofrida, transforma seu relato em ferramenta de denúncia e em alerta para a urgência de mudanças institucionais.

    A exposição do caso, inevitavelmente, toca também na discussão sobre privilégios, visibilidade e risco. Mesmo sendo filha de um dos apresentadores mais conhecidos da televisão brasileira, Valentina não foi poupada da LGBTQIA+fobia. Esse detalhe reforça a dimensão do problema: se quem carrega sobrenome conhecido e rede de proteção ainda sofre esse tipo de ataque, o que acontece com quem não tem visibilidade alguma?

    O caso reacende o debate sobre como a universidade está preparada – ou não – para incluir, respeitar e proteger estudantes LGBTQIA+. E coloca a questão central: não basta estar matriculado; é preciso existir como sujeito inteiro dentro da sala de aula.

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