A atriz Bel Kutner, de 55 anos, compartilhou recentemente nas redes sociais um vídeo em que aparece dançando em casa com o filho Davi, de 20 anos — um momento de leveza e cumplicidade que tocou o público. Por trás da alegria da cena, porém, ela fez um desabafo sincero sobre os desafios e alegrias de uma maternidade diferente da maioria.

Um retrato de amor e realidade
No vídeo, Bel surge ao lado de seu filho no Rio de Janeiro e reforça que, apesar de momentos felizes como aquele, existe um cotidiano recheado de batalhas silenciosas. Davi foi diagnosticado com Esclerose tuberosa — uma condição rara — e também possui autismo. TV Prime+1
A atriz reconheceu que esses “instantes simples”, como uma dança ou um sorriso, acabam se tornando os mais significativos diante de uma rotina intensa.
A parte que muitos não veem
“ A parte punk, das crises, da porrada, convulsões, acidentes terríveis que muitas vezes acabam no hospital, essa as pessoas não suportam ver ”, afirmou Bel. TV Prime
Com essa frase, ela evidencia o custo emocional e físico que acompanha cuidar de um filho com necessidades especiais — algo ainda pouco visível na sociedade. Ela comenta que existem muitas frases prontas sobre mães “atuais” ou “superpoderosas”, mas que falta compreensão sobre os bastidores.

Inspire-resiliência, não apenas compaixão
Além de dividir um momento de afeto entre mãe e filho, Bel tocar naquele ponto que vai além da empatia superficial: ela chama atenção para a necessidade de acolhimento verdadeiro, paciência, e reconhecimento de que nem tudo é bonito e fácil — mas que o amor vale o esforço diário. Esse tipo de relato ajuda a desconstruir estereótipos sobre maternidade “ideal”.
O que podemos tirar dessa história
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A maternidade nem sempre se encaixa em narrativas simples ou redondas.
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Há valor em mostrar não apenas os momentos bonitos, mas também os difíceis — é no conjunto que se encontra o respeito.
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Quando celebridades falam de realidade com sinceridade, ajudam a visibilizar temas como autismo e doenças raras, gerando mais compreensão.
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O simples — um passo de dança, um sorriso compartilhado — pode ter um impacto gigantesco em meio a desafios diários.