Avó do menino desaparecido no Paraná quebra o silêncio e faz revelações comoventes: “Minha filha não tem culpa”
O desaparecimento do pequeno Arthur da Rosa Carneiro, de apenas dois anos, abalou profundamente a cidade de Tibagi, no interior do Paraná, e comoveu todo o país. Desde a última quinta-feira (9), equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil e voluntários realizam buscas incansáveis por terra e água, mas até agora o paradeiro da criança permanece um mistério.
Em meio à dor e à pressão pública, Rosa, avó do menino, decidiu falar pela primeira vez. A voz embargada pela emoção revelou uma mistura de desespero, angústia e defesa da própria filha — uma adolescente de 15 anos que estava com Arthur no momento em que ele desapareceu.
“Ficam criticando minha filha, mas isso poderia ter acontecido com qualquer um”, desabafou. “Ela sempre cuidou bem do Arthur, sempre foi responsável, uma menina que ajuda com tudo em casa. As pessoas julgam sem saber da dor que estamos vivendo.”
Rosa contou que tanto ela quanto a filha têm evitado aparecer publicamente por causa do sofrimento que enfrentam desde o sumiço do menino. “A gente não mostra muito o rosto porque está abatido. Eu não como, eu não durmo… só penso em achar meu netinho.”
A avó também afirmou que a polícia já esteve várias vezes na casa da família, e que nada foi escondido. Segundo ela, tudo foi vasculhado, e a família apenas espera por respostas. “Não temos nada a esconder. Queremos só o Arthur de volta. Ele é tudo pra nós.”
Entre lágrimas, Rosa fez um apelo comovente a quem possa ter informações sobre o paradeiro do menino:
“Eu quero acreditar que ele esteja vivo. Se ele estiver com alguém, que essa pessoa tenha piedade e devolva ele pra gente. A dor de uma avó é insuportável… não há descanso, não há consolo.”
Enquanto as horas passam e as buscas continuam, o silêncio que paira sobre o caso aumenta o desespero da família. Tibagi inteira se une em orações, na esperança de que o pequeno Arthur volte para os braços da avó que o espera com o coração em pedaços, mas ainda cheio de fé.