O ator Leonardo Machado, conhecido por seus diversos trabalhos na TV Globo e também no cinema nacional, nos deixou de forma precoce. Aos 42 anos, ele faleceu após enfrentar uma batalha difícil e dolorosa contra um câncer no fígado que foi diagnosticado em 2016.
Trajetória na televisão
Natural de Porto Alegre, Leonardo conquistou o público pela entrega e naturalidade com que atuava. Sua estreia na Globo ocorreu em 2001, quando participou de “O Clone”, uma das novelas mais marcantes da década de 2000. Dali em diante, ele começou a construir um caminho sólido na teledramaturgia brasileira.
Em 2004, integrou o elenco de “Senhora do Destino”, outro sucesso de audiência. Passou ainda pela temporada de 2006 de “Malhação” e ganhou mais espaço com o passar dos anos. Em 2009, ele viveu Léo na novela “Viver a Vida”, personagem que, coincidentemente, convivia com o drama da doença da própria esposa dentro da trama — algo que anos depois atravessaria a vida real do ator.
Participou também de produções como “Na Forma da Lei” (2010), “O Brado Retumbante” (2012), “Salve Jorge” (2012) e, mais recentemente, “Se Eu Fechar os Olhos Agora” (2018), onde interpretou um personagem que enfrentava a descoberta de uma doença grave — mais uma coincidência que mexeu muito com o público quando sua doença veio à tona.
A luta contra o câncer
O diagnóstico de câncer no fígado caiu como um choque para familiares, colegas e fãs. O ator iniciou tratamento e seguiu com força, esperança e muito apoio de perto. Foram cerca de dois anos de luta intensa, enfrentando o avanço agressivo do quadro. Mesmo debilitado, Leonardo ainda mantinha planos de voltar aos projetos assim que melhorasse.
Infelizmente, o quadro se agravou e ele não resistiu. Sua morte abalou profundamente o meio artístico, que perdeu um profissional disciplinado, talentoso, sensível e querido.
Legado
Leonardo Machado deixou grandes personagens, grandes histórias e uma carreira que poderia ter ido muito mais longe se não fosse interrompida tão cedo. Sua trajetória deixou uma marca emocional porque ele foi alguém que conseguiu tocar o público tanto pela arte quanto pela coragem diante da doença.
Hoje, sua história continua sendo lembrada como símbolo de força, entrega, batalha e talento.