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    Odete está viva com ajuda de Consuelo? Veja:

    pbelezaBy pbelezaNenhum comentário6 Mins Read

    Vale Tudo: “Odete está viva?” — o boato que vira arma e como o plano de Consuelo expõe farsas na TCA

    Entre pistas plantadas, vaidades feridas e um tabuleiro corporativo em chamas, a executiva usa método e nervo para separar verdade de teatro.

    A reta final de Vale Tudo abraça o que a novela sabe fazer de melhor: transformar dúvida em motor dramático. Quando a frase “Odete está viva” começa a circular pelos corredores, não importa se é verdade — importa quem a disse, para quê e em que momento. O sussurro vira torrente, investidores piscam, aliados se retraem, inimigos farejam oportunidade. No meio desse turbilhão, Consuelo aciona um plano que tem menos de espetáculo e mais de processo: organizar fatos, isolar ruídos e desmontar farsas que vinham sendo tratadas como verdades convenientes.

    Como nasce o boato que paralisa a TCA

    Na dramaturgia corporativa, a melhor arma é a dúvida. Um “ouvi dizer” colocado na mesa certa provoca o suficiente para travar contratos, reverter votos e adiar decisões que, se fossem tomadas hoje, custariam caro a quem aposta no caos. A frase sobre Odete Roitman — símbolo de poder e medo — é perfeita para isso: aciona memórias, abala convicções e dá desculpa para gente grande não assinar.

    Consuelo percebe rapidamente o mecanismo: “vivíssima” ou não, Odete está sendo usada como escudo retórico. Quem solta o boato quer tempo para rearrumar peças, negociar debaixo do pano e empurrar com a barriga relatórios que a executiva vinha prestes a protocolar.

    O plano de Consuelo: método contra fumaça

    Nada de heroísmo de corredor. Consuelo opta pelo que derruba farsas com elegância — papelada. Ela abre três frentes simultâneas:

    1. Linha do tempo auditável
      Reúne atas, e-mails, memorandos e registros de sala de reunião para mapear quando o boato surgiu, por quem passou e quais decisões foram travadas a partir dele. O objetivo é simples: provar que a dúvida não é fato; é ferramenta.

    2. Teste de estresse de governança
      A executiva revisa com o jurídico as cláusulas que blindam a TCA contra “eventos extraordinários”. Se o mercado treme por causa de boatos, a empresa precisa de gatilhos automáticos: continuidade de operações, quóruns alternativos, substituições provisórias e prazos curtos para deliberação.

    3. Rastreamento de conflito de interesse
      Onde há farsa, costuma haver ganho privado. Consuelo cruza agendas, viagens, mensagens e quem sentou com quem nas últimas 48 horas. Esse mapa revela padrões de aproximação que não são coincidência; são indício.

    “Se a verdade não chega, a gente encurta o caminho dela”, diz Consuelo, diante da equipe. “Boato morre quando encontra dado.”

    Por que o boato cola tão fácil

    • A sombra de Odete Roitman: a matriarca é mais que personagem; é força simbólica. Seu nome muda temperatura de sala.

    • Cansaço institucional: meses de crise fazem o conselho preferir empurrar decisões. O boato vira desculpa elegante para não se comprometer.

    • Público dividido: parte dos executivos tem medo de errar com pressa; outra parte lucraria com o atraso.

    As máscaras que começam a cair

    Com a linha do tempo pronta, Consuelo expõe conexões improváveis entre diretores “neutros” e articuladores notórios. O discurso de prudência se revela estratégia de obstrução. Planilhas de contrato que “não estavam prontas” surgem como por encanto assim que o voto de um conselheiro balança. Um memorando que pedia “mais elementos” aparece com cópia em três caixas de e-mail diferentes, indicando que alguém estava segurando a tramitação.

    A farsa não está só na frase “Odete está viva”, mas no que ela permite: empresários travando governança, aliados vendendo tempo, adversários comprando silêncio. Quando Consuelo amarra as pontas e joga o pacote sobre a mesa, o clima de sala muda: quem falava alto recolhe a voz, quem ironizava a executiva agora checa o próprio telefone antes de opinar.

    Afonso no olho do furacão

    Afonso sente o golpe de dois lados. No afetivo, o fantasma da família o desestabiliza. No corporativo, percebe que sua hesitação alimenta o teatro. Consuelo não poupa: “Líder que considera boato como critério de decisão terceiriza a empresa para quem espalha boato.” É a frase que o obriga a escolher: ego ou responsabilidade. Ele pode proteger a imagem e vacilar mais um pouco — ou pode assinar o que tem de ser assinado, bancando a pressão que virá.

    Marco Aurélio fareja a brecha

    Onde há confusão, Marco Aurélio enxerga margem. Ele não precisa acreditar que Odete esteja viva; basta-lhe parecer prudente para ganhar tempo. Sobe o tom em defesa de “estabilidade”, propõe “comitê temporário” e sugere “adiar mais uma semana”. É a farsa sofisticada: vende cautela para comprar poder.

    Consuelo antecipa o movimento e, antes da votação, distribui minutas com plano de contingência: prazos objetivos, responsáveis nomeados, métricas de entrega. Votar contra deixa rastro claro; votar a favor amarra a narrativa. Marco Aurélio percebe: cada dia de atraso agora tem CPF.

    O papel da memória de Odete

    A novela é maliciosa ao usar Odete Roitman como espelho. Mesmo ausente, ela continua estruturando comportamento. A pergunta não é só “está viva?”; é “o que o nome dela autoriza?”. Autoriza medo, sim. Mas também autoriza coragem — a de não cair no truque de quem transforma respeito em refém.

    Cena-chave: a reunião que vira página

    A sala de conselho está carregada. Consuelo apresenta a linha do tempo, os cruzamentos e o plano. Não é discurso inflamado; é mapa. Em três minutos, ela prova que a empresa está decidindo com base em sombra. Pede então duas deliberações:

    1. Rejeitar formalmente o boato como fator de adiamento — conselheiros assumem por escrito que decisão não se pauta por rumor.

    2. Aprovar o plano contingencial — medidas de curto prazo com auditoria independente e cronograma público.

    O silêncio que segue é o mais dramático da semana. Quando o presidente do conselho coloca em votação, os que faziam coro ao “vamos esperar” percebem que a espera agora tem custo explícito. O placar passa, apertado. A farsa perde oxigênio.

    O que muda a partir daqui

    • Contratos destravados: áreas operacionais voltam a andar; fornecedores recebem calendário claro.

    • Isolamento de sabotadores: quem apostava no vácuo perde glamour e espaço de fala.

    • Força de Consuelo: a executiva deixa de ser coadjuvante e vira eixo de governança.

    • Afonso reposicionado: se bancar as assinaturas, sai da zona do “mocinho” e entra na do gestor.

    Por que essa virada funciona tanto

    • Tema universal: empresas reais tropeçam em boatos que viram desculpa para não decidir.

    • Ferramenta certa: a novela escolhe o dado como herói — e isso é narrativamente elegante.

    • Ícone bem usado: Odete continua movendo peças sem aparecer, o que é puro Vale Tudo.

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